terça-feira, 29 de junho de 2010

Toca Raul!


 Hoje é o aniversário de 65 anos do homem que conseguiu mudar minha vida com suas palavras, que em suas letras me mostrou meios de vencer! Então aqui, nesse meu espacinho, faço-lhe uma homenagem!
 Agradeço por saber apreciar a música desse grande mestre! Raul Santos Seixas! Viva Raul! Toca Raul!!!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O mundo é um moinho

Para completar o post que fiz ontem, coloco aqui uma música que Cartola fez para sua filha que estava dependente química, que fala bastante desses buracos que cavamos com nossos próprios pés.




Interpretada por Cazuza.

O mundo é um moinho

Ainda é cedo amor


Mal começaste a conhecer a vida

Já anuncias a hora da partida

Sem saber mesmo o rumo que irás tomar



Preste atenção querida

Embora saiba que estás resolvida

Em cada esquina cai um pouco a tua vida

Em pouco tempo não serás mais o que és



Ouça-me bem amor

Preste atenção, o mundo é um moinho

Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos

Vai reduzir as ilusões à pó.



Preste atenção querida

De cada amor tu herdarás só o cinismo

Quando notares estás a beira do abismo

Abismo que cavaste com teus pés

domingo, 27 de junho de 2010

Podre

Após saciar minha sede, me sinto sujo. Inconsequente, incoerente, promíscuo; com medo. Cumpro minhas fantasias, meus desejos mais profundos, trepando em todas que me aparecem, talvez para ressarcir quando na minha infância, nunca ter um álbum completo. Vejo que esse será mais um, que começo e nunca terminarei, afinal são milhares de bucetas que me esperam por esse mundo.


Sempre à procura do sexo fácil. Um recado no Orkut, uma chamada no celular; está feito meu banquete, a zorra está marcada. Ela passa na frente de casa, sem muito questionar entro no carro; com o cu na mão, por não saber onde realmente ela vai me levar. O telefone toca, um cigarro é aceso, dois cigarros são acesos, cada um no seu, cada um na sua. O carro para, ela me convida a entrar, casa escura, em obras; vamos ao quarto, o computador já está ligado; um vídeo pornô é passado; com pressa, de horário marcado, aproveito a posição em que ela está, debruçada sobre a bancada e entrelaço meus braços pela sua cintura. Abro o short, desço-o, rapidamente também voa a calcinha. –Vai com calma. É o que ela diz, mas o tempo é curto, tudo passa rápido, faço-a gozar e logo entro junto. FIM.?!

- Onde é o banheiro?

- Vem comigo

Entro no banho, ela me observa, já começo a me sentir sujo, passo aquele sabonete por todo o corpo, mas a sujeira não sai.

-Me leva pra casa?

-Vamos.

...

-Na próxima marca com mais tempo, não vejo a hora de te ver denovo.

-Com certeza, não vejo a hora de te ver novamente. (Mentira!) Afinal, qual seu nome gata? (No Orkut só estava Mrs. Monroe).

-Jéssica.

-Beijos, tchau.



Merda, já são 5:40 e tenho a porra da festa junina da escola. Ainda estou sujo, me sinto mal; sexo fácil, prazer fácil... Como dizem: Vem fácil, vai fácil. Foi, ficou o nojo, nojo de eu mesmo.

Nunca mais faço isso, chega, essa é a pior sensação do mundo! (Mentira, quantas vezes já não disse isso? Só essa semana já comi 4, em cada uma delas digo o mesmo, sempre continuo!)

E nessa promiscuidade, continuo tentando completar ao menos um dos vários álbuns que nunca completei na vida.

Um homem, uma mulher.

Quinze anos, três filhos, próspero casamento e somente o sentimento de tristeza, é o que uma foto traz a ele. Mesmo assim, se sente insatisfeito, não por ainda poder ver a mulher que tanto ama, porque isso seria mentira, um pedaço de papel pintado não retorna sentimentos, mas pelo fato de seu estúdio lhe proporcionar calma. E a calma, que vem com a quietude, silêncio, combinado com a tristeza, pelo menos essa que a saudade causa, pois a solidão, no caso a que vem de um passado recente e ao mesmo tempo tão distante da sua vida, não se cura só com companhia, tristeza também se cura com solidão.


Por isso, sua ex mulher, se é que se pode dizer assim, é especial, porque a solidão que nele causa de um passado feliz e vivo, ela cura com um momento triste, morto, com sua última foto registrada antes de deixar uma vida tão bela se tornam um passado sem volta. Assim, a morte é passado, ela não traz nada ao presente; é o que o coração dele diz.

                      Por Bruno.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Ahh, naquele tempo...

 Por que será que é tão difícil se contentar com o presente?

Sempre o passado é melhor, sempre será dito: -Naquela época sim as coisas eram boas!

Quando estudava na ESD tinha saudade da creche, quando passei pro Passionista, mesmo estando muito feliz com meu novo mundo tinha muitas saudades da ESD e agora que estou no Salesiano tenho saudades da minha época do passionista. Em qualquer uma das entidades sempre dizia que a outra era melhor. A grama do vizinho é a mais verde? Ou somos nós que ao evoluir excluimos pontos negativos que aconteceram e criamos a ideia de que tudo já foi melhor um dia?

-Quando eu era novo não se tinha violência.
-Na minha época as escolas ensinavam.
-Antigamente os jovens respeitavam mais.
-Hoje as meninas estão mais abusadas.
... Blá, blá, blá!!! Quantas vezes não ouvimos coisas desse tipo; será que é verdade, no passado as coisas eram realmente melhor? Mesmo tentando descobrir, não consigo achar uma resposta de isso acontecer; de muitas vezes preferirmos nos lamentar da falta do que já passou mesmo tendo sido uma merda. 
 Dentro de nós, aplaudimos o culpado!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

YULE - Solstício de Inverno - Boas vindas ao deus.

"Grande Deus do Sol, Saúdo o Teu retorno.


Que brilhes sobre a Deusa;

Que brilhes sobre a Terra,

Espalhando as semente e fertilizando o solo.

A Ti todas as bênçãos, Ó renascido Sol!"

Hoje é Yule, Solstício de Inverno; a noite mais longa do ano. Dia em que a Deusa Mãe dá luz ao seu futuro consorte, aquele que trará esperança à terra.

"Não me aflijo, embora o mundo esteja envolto em sono.


Não me aflijo, embora os ventos gélidos soprem.

Não me aflijo, embora a neve caia dura e profunda.

Não me aflijo, logo isto também será passado."

A arte capitalista

Bem, hoje na escola, um grande amigo meu escreveu um texto que gostei muito, então pedi a ele e me concedeu a autorização de publicá-lo e compartilhar com vocês!


Por: Bruno Oliveira


A diferença entre o sentimento humano e a paranoia é a mesma entre o remédio e a droga. Somos um equilíbrio, um equilíbrio de quantidades de amor, de ódio, tristeza, alegria, razão e instinto; e a felicidade é só uma máscara, o sustento da ausência da tristeza, a qual é uma condição humana. Muitas vezes nos é ensinado a não chorar, a não não deixar levar pela tristeza, a odiar a dor ao invés de entendê-la, aceitá-la e criar um medo enorme de nós mesmos, das nossas fraquezas e os próprios relativos defeitos. Aprendemos que devemos ser sempre felizes, levantar a cabeça, sustentar uma alegria, uma superioridade infundamentada e saturada de medo e insegurança. Sejamos pessoas boas, consequentemente passivas; sustentar um relativo emprego digno e uma família feliz; e que para tudo isso produzir riquezas, participar dessa dignidade ridícula e alimentar o individualismo seguindo a política capitalista a nós imposta, aumentando o muro que se esconde atrás do trabalho, o ócio do povo que é ditado pela televisão, o ópio do povo e alienador apartir dos indicadores aristocratas capitalistas introduzidas nas artes cénicas que já deixaram de ser arte desde Shakespeare tornou ser ou não ser uma questão; assim como a música, a moda, tudo passo a seguir os interesses capitalistas, fontes de consumo, paranoia social. Nascemos sendo todas as coisas, propensos a todos os gestos, todos os sexos, a todos estilos de vida; crescemos e nos limitamos a apenas uma. Somos podados pela clamada ética, pelo individualismo, o capitalismo e a sua felicidade.


"O observador é o artista que brinca de criar a arte, o artista é o artesão de sentimentos concretizados que brinca de entender o mundo."




                                                                                                                                  Bruno Oliveira.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Perversão? Sub-espécie? Pedofilia!



 Até um certo tempo atrás antes de ver um filme ( Pecados Íntimos - 2006 ) eu tinha uma ideia completamente diferente sobre o assunto PEDOFILIA. O enredo do filme mostra a vida de "bons pais" durante o dia, e que ao anoitecer se entregam ao prazer; entre uma dessas histórias, há a de um homem, que ainda mora com sua mãe e que foi acusado de crimes de abuso infantil por ter mostrado o pênis para uma criança; assim mostrando parte do drama que ele vive (Assista o filme. Vale muito a pena!).
 Certa vez, num dia de muito sol, com a água do mar estupendamente gostosa e com minha família, observei um homem sentado observando seus filhos que se banhavam no mar. O meu calção estava com o feicho quebrado, então abria todo o tempo. Quando fui dar um mergulho o velcro não aguentou e abriu; o homem se aproximou e ofereceu ajuda; eu meio desconfiado agradeci e neguei a necessidade. Outra onda veio, eu mergulhei e o homem se aproximou dizendo que eu era uma "delícia" e que estava doido por mim, eu, ainda assutado respondi que meu negócio era outro e saí da água; ele insistente veio até mim e continuou com as tentativas, então cheguei e falei:
 -Mas que falta de vergonha, um homem com 4 filhos dando encima de outro. Que palhaçada!
Então, para minha maior indgnação ele respondeu:
 -Tá vendo o menorzinho ali? Pois então, ele é o único que é meu filho, os outros são amiguinhos. Eu como ele todo dia.

Neste momento minha única vontade era de matar aquele vagabundo desgraçado ali mesmo, sentir aquele sangue imundo, sujo, fétido, sem escrupulos, perversivo; sem nenhum adjetivo que conseguisse descrever o horror causado por aquelas palavras. Me segurei, mandei ele tomar no cu e fui até minha barraca com aquilo ainda entalado na minha garganta. Sem reação, estagnado pela ira, só pensava em acabar com aquela vida desgraçada!
 O tempo passou, meu repúdio por essa sub-espécie só aumentou, pervertidos que se utilizam da fragilidade para satisfazer seus desejos sexuais; inevitável em reuniões familiares repentinamente surgirem estes assuntos; alternativas fáceis de resolução apareciam: Castração, pena de morte...
 Certo dia uma amiga me recomendou o filme citado. Entusiasamado, baixei o filme e o assisti; então comecei a refletir sobre o diagnóstico. Pensei sobre as causas possiveis de uma pessoa se tornar pedófila: 
 Abuso quando criança, falta de afetividade com amigos na infância... Diversos fatores que possam causar disturbios como este na sexualidade de uma pessoa, de causar um desejo pelo sexo frágil infantil. Se pararmos e ouvirmos uma história de um pedófilo com a intenção de entendê-lo, não é difícil achar grandes motivos e ganhos secundários com essa atitude. Bem, acredito que já me extendi demais neste texto. Para finalizar gostaria de dizer que não adianta castração nem pena de morte, apenas uma criação melhor, bem acompanhada, desde o início da vida de cada um, onde começam a nascer os distúrbios psicológicos, precisamos de pais de verdade, que ensinam para a vida, escolas que ensinam para a socialização e assim, somente assim poderemos ter um mundo melhor, sem problemas, sem ter o que se julgar!

PS.: Peguei na internet a definição do termo "Perversão" : Perversão é um termo usado para designar o desvio, por parte de um indivíduo ou grupo, de qualquer dos comportamentos humanos considerados normais e/ou ortodoxos para um determinado grupo social. Os conceitos de normalidade e anormalidade, no entanto, variam no tempo e no espaço, em função de várias circunstâncias.
           

                                               Jackie Haley em Pecados Íntimos
"Ele incarna o personagem pedófilo com uma sensibilidade e naturalidade incríveis. Sem nunca soar caricato ou exagerado, Jackie Earle nos entrega uma atuação incrível e certamente a melhor atuação coadjuvante do ano passado."

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sêmen tem propriedades anti-depressivas!

Bem, estudos indicam que a porra o sêmen tem propriedades antidepressivas (com ou sem hífen?).

Publicado por uma revista americana sobre sexo, a repostagem diz que sêmen tem propriedades hidratantes para a pele (isso não foi comprovado! ^^) e propriedades antidepressivas; a pesquisa foi feita com umas 200 mulheres de sintomas problemáticos psíquicos, e experimentaram sexo com/sem camisinha. As que mantinham relações sexuais sem preservativos apresentaram reduções nos sintomas, exatamente pelo sêmen conter hormônios que regulam o humor.

Então meninas, já sabem né, para ficar com a pele hidratada uma redução nos efeitos da TPM não adianta entrar em greve! \o/

Caralho, só falei de putaria hoje hein... Vamos ver se a noite fico mais inspirado ^^

Você está estranho!

 Simplesmente, feliz da vida andando pela sala pra variar uma infeliz me para e comenta:
-Você está estranho! Eu fiz alguma coisa?
-Não (piranha) estou normal!
E para ser educado...:
- Fiz algo que te chateou?
-Não!

¬¬' Puta que pariu, em plena quarta feira ensolarada uma criatura chega e pergunta se estou estranho! sóacontececomigo.com entre para essa comunidade!

_\_ <- Isso deveria se parecer com uma pica dura.
PS.: A minha é curvada para a direita! 18 cm de puro prazer, venha conferir - 3226-89??

"Homens não choram!"

“Homens não choram” – Essa era a única frase que me vinha à cabeça quando eu me emocionava, frase que era apenas mais um dos plágios da religião judaico-cristã, hipócrita. Entretanto mesmo não estando disposto, mesmo tentando evoluir, eu sabia que essa frase me perseguiria até o último dos dias.




Já estava entediado... Entediado de tanto pensar no que estava pensando, de tanta solidão para uma pessoa que ainda tinha muito que realizar. Estava disposto a “curtir” a noite, badalar, como nos velhos tempos, quando a mocidade ainda habitava meu ser. Sabia que aos sábados a boate abria; sem muito pensar, tomei um banho, me perfumei e coloquei uma boa roupa.


Mesmo vendo tanta gente nova logo de cara na fila da entrada, mesmo eu sendo uma pessoa que aparenta ser bem mais jovem, bateu um grande medo da não aceitação. Mesmo relutante, eu decidi entrar, pedi uma dose de Whisky, acendi um cigarro e sentado, fumando, pensando, observei que um dos olhares me fitava; como eu estava disposto a um sexo rápido e fácil logo me aproximei, sem muitas palavras e beijos, fomos ao banheiro; logo entramos em uma cabine e o tesão chegou, eu, sentado no assento e ela de pé na minha frente, beijei sua barriga e fui descendo com meus lábios, com precisos movimentos abaixei a saia e como uma rápida preliminar fiz um sexo oral; me levantei e abaixei as calças, com os dedos tocando todo o corpo dela o prazer chegou rápido para ambos. Sem nenhuma cerimonia, com um sorriso nos despedimos e ela foi direto ao espelho arrumar a maquiagem enquanto eu saia do banheiro.


Contei o dinheiro e vi que era o exato para pegar o táxi e mais uma dose; em paz, feliz por ter feito bem a noite, terminei o copo e fui para casa.


Debruçado sobre a varanda, após um banho purificador, acendi mais um cigarro e me lembrei do sexo rápido, do olhar na boate, da solidão, e que eu não podia chorar.










Quando prendo o choro, afogo meus sentimentos; toda essa água, mágoa que deveria sair, inunda meu coração e cria essa fina película que me protege, película que parece ser forte e resistente, mas que apenas espera o momento que a pressão não aguente mais e a rompa.


*Enfim, de que adianta se dizer forte quando se é fraco? Quando já sou previsível em minhas atitudes e escrevo histórias melancólicas sem muito sentido? Talvez, juntando essas letras tenha a impressão de que não sou feliz, mas, é ai que se engana, me sinto numa felicidade plena tentando aprender e evoluir, mas sempre com a minha “película” (ATÉ QUE ELA SE ROMPA!).

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fechando e abrindo meus olhos a noite inteira.

Deitado em minha cama, pensando, esperando meu sono chegar; atrapalhado após sentir um prazer a qual me privo, não por medo, mas por amor. Lembrando das coisas que eu ouvi, ou deveria ter ouvido, das quais vivi mas já esqueci; lembrando das memórias quase apagadas que quando era presente não me interessava, mas, agora fazem muito sentido e tentam preencher o vazio inexistente, criado pelos meus momentos sozinho.


Banhado pela luz da obscura inconsciência, traçado pelo som do silêncio e falhando em desvendar o segredo deste mundo imundo. Tentando mudar a única coisa que falta para me completar, imaginando como poderei mudar o imundo que me cerca, o malcheiro da fossa que queima meu nariz; o malcheiro dos cadáveres enterrados pela “limpeza” do holocausto, pelos pensamentos de merda que adubam a medíocre vida de cada um de nós.

Eu sou medíocre! Classe média, notas na média, visões em cima do muro, fazendo fita, média para aparentar ser quem não queremos ser,média para nos incluir na sociedade. Não adianta querer ser diferente, sempre há alguém como você; sê alternativo! Ser emo, ser bandido, ser piranha, gay, preto, espírita, ateu, burro; sinto-lhe informar, ou, com grande prazer lhe informo; existem muitos como você!

Mais uma vez, perdido em meus pensamentos turbulentos, com medo de meus pais acordarem, cada vez com o sono mais distante, preciso lhe dizer... Vá à merda!