quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu, não sei bem aonde vou chegar
mas sei que não quero ficar... aqui
só, a esperar o teu valor,
jogando fora o meu amor... por ti

Na esquina que eu caí
perdido de amor por ti
fiquei e não vou mais levantar
(inacabada)

Como vai você?

Já conversei com espíritos.
Corri atrás do que não vi!
Agora vejo a dor;
sem ao menos ter achado a vida,
e o caminho por onde vou seguir...

Carta de Despedida

Ficava com medo de você chegar
enquanto eu estava a me masturbar,
pois alguem disse que era pecado;
e esse alguem não era Jesus...
por isso não me julgue estar errado!

Não sei bem o que quero,
mas muito bem o que não quero.
Viver na eterna espera de acontecer
sentado no sofá, sem nada a fazer.

Posso ser alguem sem fé
em algo que você diz me deixar de pé.
Eu juro papai que busco meu caminho,
mesmo que para isso fuja do seu ninho.

Você me pergunta o que vou ganhar com isso.
Simplesmente não sei o que vem depois,
mas só o seu feijão com arroz,
não vai me alimentar para o que vem depois.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ter você.

Ter Você

Como vou me esquecer?
esquecer daquele sol,
e o desejo de ter
apenas você!

Sei que não me quer,
não o suficiente para me saciar.
Cansei dessa vida, você saiu.
Quero me matar!

No outro dia
olhei para o meu lado na cama
você não estava lá.

Esse maldito desejo;
preciso saciar
minha sede de você
com um último beijo

Hoje, apenas!
Me resta a memória
de seu corpo,
que trouxe a minha glória.

Certamente Errado.

 É uma grande dor ser escorraçado por atitudes que tomamos, julgadas certas e boas por nós, mas entretanto, pré-julgadas como "mal" ou "errada" pelos que nos rodeiam.
 Ser olhado com desprezo, raiva, ou até mesmo com pena. Odeio que sintam pena de mim, sou DEUS sou perfeito, pena é para os fracos, indefesos, humanos e medrosos. Eu faço porque gosto do que faço, não mindo pois mentira faz mal pra quem conta, e tudo o que digo me faz bem. Sou mais eu, em busca de mais prazer a cada dia, em busca de um intenso dia a cada minuto. O mal, vem quando somos julgados e apontados pelos outros.
 Sabe de uma coisa: Fiz, não nego! Vou arcar com as consequencias com um belo sorriso no cu!

   !Liga o Foda-se!

Down em Mim - CAZUZA

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O esperado nunca chega.

Clarice uma vez disse para mim: “E se a gente espera, nada acontece. Por isso eu nada espero.”


Passo alguns dias a esperar a minha adolescência acabar, para enfim chegar a tão esperada liberdade e com ela a felicidade; mas logo depois me vem a ideia de que se com o tempo não chegar mesmo assim a tão esperada felicidade? Eu ficar velho, ao balanço de minha cadeira esperando a felicidade chegar?

Só me resta pensar que quando espera nunca chega, igual ao senhor sentado esperando; como um carro perdido no estacionamento, vale mais andar pelo sol livremente sem a ânsia de achá-lo,então entrar nele, ligar o som, e dirijir tranquilamente enquanto novamente passo na frente do senhor esperando personificando a angústia humana, e por instantes imagino que aquele senhor é apenas um rapazinho, triste; que envelheceu de tanto esperar.

Gastando meus créditos

Este texto, escrevi em 05/08; num momento em que estava em dúvida se vivo ou sobrevivo...
Decidi postar e compartilhar com vocês; tomei coragem e está aqui, enquanto isso, vários outros textos maravilhosos aguardam aqui até segunda ordem.
Saibam que escrevo para mim, vocês saberem é mera consequência e exibicionismo de minha parte...
Sem mais.

"Será que vale apena gastar de todo o meu corpo em busca do mais puro prazer? Gastar de toda a minha saúde e vitalidade em troca da felicidade mesmo sabendo que quando eu envelhecer, não poderei mais usufruir de tanto prazer já que meu corpo já estará gasto e não trará mais atração?


Corro atrás do sexo fácil, corro detrás da vida intensa e breve. Fingindo ouvir os conselhos falso-moralistas que tentam me convencer de que nada disso vale apena; dizem isso pois não se lembram de que se não houvesse prazer em tudo isso, não estaria fazendo.

Humanos hipócritas, se escorraçam, se esfolam e se matam atrás do prazer com tempo de um cigarro. Esquecem de guardar um suspiro de vida para que no futuro possam gozar do que já passou! Mas como gozar do que passou se não viveu, se não aconteceu? Então, só me resta pensar que vale apena ser assim. Lembrar do meu futuro câncer, da ejaculação que tragou meu último suspiro, da dor que sofrerei na cama de um hospital sendo observado inválido por aqueles que ainda, apenas por fracos laços restantes me amam.

Faço de minha realidade o sonho daqueles que não têm coragem. Faço da minha vida um poço de êxtase. Me mato, me esfolo e me arruíno em troca de instantâneo prazer de estar, um flash temporário de alegria e diversão, para que quando tudo passe; quando não houver mais atração pela aparência, quando só me restar a decência, quando se revelar a minha essência, espero poder conseguir continuar vivendo, olhar pra trás, e sentir saudade do que já se foi, e continuar sabendo de que nunca mais poderei viver como era, me contentando com o que resta e o pouco mais que virá para sempre.

Murilo Kill



Vila Velha, Praia da Costa, Casa dos meus avós, último dia da viajem dos meus pais pra Argentina, semana de sexo e liberdade, com este último dia regado com um pouco de Vodka e com pensamento longe na Careta."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Toca Raul!


 Hoje é o aniversário de 65 anos do homem que conseguiu mudar minha vida com suas palavras, que em suas letras me mostrou meios de vencer! Então aqui, nesse meu espacinho, faço-lhe uma homenagem!
 Agradeço por saber apreciar a música desse grande mestre! Raul Santos Seixas! Viva Raul! Toca Raul!!!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O mundo é um moinho

Para completar o post que fiz ontem, coloco aqui uma música que Cartola fez para sua filha que estava dependente química, que fala bastante desses buracos que cavamos com nossos próprios pés.




Interpretada por Cazuza.

O mundo é um moinho

Ainda é cedo amor


Mal começaste a conhecer a vida

Já anuncias a hora da partida

Sem saber mesmo o rumo que irás tomar



Preste atenção querida

Embora saiba que estás resolvida

Em cada esquina cai um pouco a tua vida

Em pouco tempo não serás mais o que és



Ouça-me bem amor

Preste atenção, o mundo é um moinho

Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos

Vai reduzir as ilusões à pó.



Preste atenção querida

De cada amor tu herdarás só o cinismo

Quando notares estás a beira do abismo

Abismo que cavaste com teus pés

domingo, 27 de junho de 2010

Podre

Após saciar minha sede, me sinto sujo. Inconsequente, incoerente, promíscuo; com medo. Cumpro minhas fantasias, meus desejos mais profundos, trepando em todas que me aparecem, talvez para ressarcir quando na minha infância, nunca ter um álbum completo. Vejo que esse será mais um, que começo e nunca terminarei, afinal são milhares de bucetas que me esperam por esse mundo.


Sempre à procura do sexo fácil. Um recado no Orkut, uma chamada no celular; está feito meu banquete, a zorra está marcada. Ela passa na frente de casa, sem muito questionar entro no carro; com o cu na mão, por não saber onde realmente ela vai me levar. O telefone toca, um cigarro é aceso, dois cigarros são acesos, cada um no seu, cada um na sua. O carro para, ela me convida a entrar, casa escura, em obras; vamos ao quarto, o computador já está ligado; um vídeo pornô é passado; com pressa, de horário marcado, aproveito a posição em que ela está, debruçada sobre a bancada e entrelaço meus braços pela sua cintura. Abro o short, desço-o, rapidamente também voa a calcinha. –Vai com calma. É o que ela diz, mas o tempo é curto, tudo passa rápido, faço-a gozar e logo entro junto. FIM.?!

- Onde é o banheiro?

- Vem comigo

Entro no banho, ela me observa, já começo a me sentir sujo, passo aquele sabonete por todo o corpo, mas a sujeira não sai.

-Me leva pra casa?

-Vamos.

...

-Na próxima marca com mais tempo, não vejo a hora de te ver denovo.

-Com certeza, não vejo a hora de te ver novamente. (Mentira!) Afinal, qual seu nome gata? (No Orkut só estava Mrs. Monroe).

-Jéssica.

-Beijos, tchau.



Merda, já são 5:40 e tenho a porra da festa junina da escola. Ainda estou sujo, me sinto mal; sexo fácil, prazer fácil... Como dizem: Vem fácil, vai fácil. Foi, ficou o nojo, nojo de eu mesmo.

Nunca mais faço isso, chega, essa é a pior sensação do mundo! (Mentira, quantas vezes já não disse isso? Só essa semana já comi 4, em cada uma delas digo o mesmo, sempre continuo!)

E nessa promiscuidade, continuo tentando completar ao menos um dos vários álbuns que nunca completei na vida.

Um homem, uma mulher.

Quinze anos, três filhos, próspero casamento e somente o sentimento de tristeza, é o que uma foto traz a ele. Mesmo assim, se sente insatisfeito, não por ainda poder ver a mulher que tanto ama, porque isso seria mentira, um pedaço de papel pintado não retorna sentimentos, mas pelo fato de seu estúdio lhe proporcionar calma. E a calma, que vem com a quietude, silêncio, combinado com a tristeza, pelo menos essa que a saudade causa, pois a solidão, no caso a que vem de um passado recente e ao mesmo tempo tão distante da sua vida, não se cura só com companhia, tristeza também se cura com solidão.


Por isso, sua ex mulher, se é que se pode dizer assim, é especial, porque a solidão que nele causa de um passado feliz e vivo, ela cura com um momento triste, morto, com sua última foto registrada antes de deixar uma vida tão bela se tornam um passado sem volta. Assim, a morte é passado, ela não traz nada ao presente; é o que o coração dele diz.

                      Por Bruno.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Ahh, naquele tempo...

 Por que será que é tão difícil se contentar com o presente?

Sempre o passado é melhor, sempre será dito: -Naquela época sim as coisas eram boas!

Quando estudava na ESD tinha saudade da creche, quando passei pro Passionista, mesmo estando muito feliz com meu novo mundo tinha muitas saudades da ESD e agora que estou no Salesiano tenho saudades da minha época do passionista. Em qualquer uma das entidades sempre dizia que a outra era melhor. A grama do vizinho é a mais verde? Ou somos nós que ao evoluir excluimos pontos negativos que aconteceram e criamos a ideia de que tudo já foi melhor um dia?

-Quando eu era novo não se tinha violência.
-Na minha época as escolas ensinavam.
-Antigamente os jovens respeitavam mais.
-Hoje as meninas estão mais abusadas.
... Blá, blá, blá!!! Quantas vezes não ouvimos coisas desse tipo; será que é verdade, no passado as coisas eram realmente melhor? Mesmo tentando descobrir, não consigo achar uma resposta de isso acontecer; de muitas vezes preferirmos nos lamentar da falta do que já passou mesmo tendo sido uma merda. 
 Dentro de nós, aplaudimos o culpado!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

YULE - Solstício de Inverno - Boas vindas ao deus.

"Grande Deus do Sol, Saúdo o Teu retorno.


Que brilhes sobre a Deusa;

Que brilhes sobre a Terra,

Espalhando as semente e fertilizando o solo.

A Ti todas as bênçãos, Ó renascido Sol!"

Hoje é Yule, Solstício de Inverno; a noite mais longa do ano. Dia em que a Deusa Mãe dá luz ao seu futuro consorte, aquele que trará esperança à terra.

"Não me aflijo, embora o mundo esteja envolto em sono.


Não me aflijo, embora os ventos gélidos soprem.

Não me aflijo, embora a neve caia dura e profunda.

Não me aflijo, logo isto também será passado."

A arte capitalista

Bem, hoje na escola, um grande amigo meu escreveu um texto que gostei muito, então pedi a ele e me concedeu a autorização de publicá-lo e compartilhar com vocês!


Por: Bruno Oliveira


A diferença entre o sentimento humano e a paranoia é a mesma entre o remédio e a droga. Somos um equilíbrio, um equilíbrio de quantidades de amor, de ódio, tristeza, alegria, razão e instinto; e a felicidade é só uma máscara, o sustento da ausência da tristeza, a qual é uma condição humana. Muitas vezes nos é ensinado a não chorar, a não não deixar levar pela tristeza, a odiar a dor ao invés de entendê-la, aceitá-la e criar um medo enorme de nós mesmos, das nossas fraquezas e os próprios relativos defeitos. Aprendemos que devemos ser sempre felizes, levantar a cabeça, sustentar uma alegria, uma superioridade infundamentada e saturada de medo e insegurança. Sejamos pessoas boas, consequentemente passivas; sustentar um relativo emprego digno e uma família feliz; e que para tudo isso produzir riquezas, participar dessa dignidade ridícula e alimentar o individualismo seguindo a política capitalista a nós imposta, aumentando o muro que se esconde atrás do trabalho, o ócio do povo que é ditado pela televisão, o ópio do povo e alienador apartir dos indicadores aristocratas capitalistas introduzidas nas artes cénicas que já deixaram de ser arte desde Shakespeare tornou ser ou não ser uma questão; assim como a música, a moda, tudo passo a seguir os interesses capitalistas, fontes de consumo, paranoia social. Nascemos sendo todas as coisas, propensos a todos os gestos, todos os sexos, a todos estilos de vida; crescemos e nos limitamos a apenas uma. Somos podados pela clamada ética, pelo individualismo, o capitalismo e a sua felicidade.


"O observador é o artista que brinca de criar a arte, o artista é o artesão de sentimentos concretizados que brinca de entender o mundo."




                                                                                                                                  Bruno Oliveira.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Perversão? Sub-espécie? Pedofilia!



 Até um certo tempo atrás antes de ver um filme ( Pecados Íntimos - 2006 ) eu tinha uma ideia completamente diferente sobre o assunto PEDOFILIA. O enredo do filme mostra a vida de "bons pais" durante o dia, e que ao anoitecer se entregam ao prazer; entre uma dessas histórias, há a de um homem, que ainda mora com sua mãe e que foi acusado de crimes de abuso infantil por ter mostrado o pênis para uma criança; assim mostrando parte do drama que ele vive (Assista o filme. Vale muito a pena!).
 Certa vez, num dia de muito sol, com a água do mar estupendamente gostosa e com minha família, observei um homem sentado observando seus filhos que se banhavam no mar. O meu calção estava com o feicho quebrado, então abria todo o tempo. Quando fui dar um mergulho o velcro não aguentou e abriu; o homem se aproximou e ofereceu ajuda; eu meio desconfiado agradeci e neguei a necessidade. Outra onda veio, eu mergulhei e o homem se aproximou dizendo que eu era uma "delícia" e que estava doido por mim, eu, ainda assutado respondi que meu negócio era outro e saí da água; ele insistente veio até mim e continuou com as tentativas, então cheguei e falei:
 -Mas que falta de vergonha, um homem com 4 filhos dando encima de outro. Que palhaçada!
Então, para minha maior indgnação ele respondeu:
 -Tá vendo o menorzinho ali? Pois então, ele é o único que é meu filho, os outros são amiguinhos. Eu como ele todo dia.

Neste momento minha única vontade era de matar aquele vagabundo desgraçado ali mesmo, sentir aquele sangue imundo, sujo, fétido, sem escrupulos, perversivo; sem nenhum adjetivo que conseguisse descrever o horror causado por aquelas palavras. Me segurei, mandei ele tomar no cu e fui até minha barraca com aquilo ainda entalado na minha garganta. Sem reação, estagnado pela ira, só pensava em acabar com aquela vida desgraçada!
 O tempo passou, meu repúdio por essa sub-espécie só aumentou, pervertidos que se utilizam da fragilidade para satisfazer seus desejos sexuais; inevitável em reuniões familiares repentinamente surgirem estes assuntos; alternativas fáceis de resolução apareciam: Castração, pena de morte...
 Certo dia uma amiga me recomendou o filme citado. Entusiasamado, baixei o filme e o assisti; então comecei a refletir sobre o diagnóstico. Pensei sobre as causas possiveis de uma pessoa se tornar pedófila: 
 Abuso quando criança, falta de afetividade com amigos na infância... Diversos fatores que possam causar disturbios como este na sexualidade de uma pessoa, de causar um desejo pelo sexo frágil infantil. Se pararmos e ouvirmos uma história de um pedófilo com a intenção de entendê-lo, não é difícil achar grandes motivos e ganhos secundários com essa atitude. Bem, acredito que já me extendi demais neste texto. Para finalizar gostaria de dizer que não adianta castração nem pena de morte, apenas uma criação melhor, bem acompanhada, desde o início da vida de cada um, onde começam a nascer os distúrbios psicológicos, precisamos de pais de verdade, que ensinam para a vida, escolas que ensinam para a socialização e assim, somente assim poderemos ter um mundo melhor, sem problemas, sem ter o que se julgar!

PS.: Peguei na internet a definição do termo "Perversão" : Perversão é um termo usado para designar o desvio, por parte de um indivíduo ou grupo, de qualquer dos comportamentos humanos considerados normais e/ou ortodoxos para um determinado grupo social. Os conceitos de normalidade e anormalidade, no entanto, variam no tempo e no espaço, em função de várias circunstâncias.
           

                                               Jackie Haley em Pecados Íntimos
"Ele incarna o personagem pedófilo com uma sensibilidade e naturalidade incríveis. Sem nunca soar caricato ou exagerado, Jackie Earle nos entrega uma atuação incrível e certamente a melhor atuação coadjuvante do ano passado."

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sêmen tem propriedades anti-depressivas!

Bem, estudos indicam que a porra o sêmen tem propriedades antidepressivas (com ou sem hífen?).

Publicado por uma revista americana sobre sexo, a repostagem diz que sêmen tem propriedades hidratantes para a pele (isso não foi comprovado! ^^) e propriedades antidepressivas; a pesquisa foi feita com umas 200 mulheres de sintomas problemáticos psíquicos, e experimentaram sexo com/sem camisinha. As que mantinham relações sexuais sem preservativos apresentaram reduções nos sintomas, exatamente pelo sêmen conter hormônios que regulam o humor.

Então meninas, já sabem né, para ficar com a pele hidratada uma redução nos efeitos da TPM não adianta entrar em greve! \o/

Caralho, só falei de putaria hoje hein... Vamos ver se a noite fico mais inspirado ^^

Você está estranho!

 Simplesmente, feliz da vida andando pela sala pra variar uma infeliz me para e comenta:
-Você está estranho! Eu fiz alguma coisa?
-Não (piranha) estou normal!
E para ser educado...:
- Fiz algo que te chateou?
-Não!

¬¬' Puta que pariu, em plena quarta feira ensolarada uma criatura chega e pergunta se estou estranho! sóacontececomigo.com entre para essa comunidade!

_\_ <- Isso deveria se parecer com uma pica dura.
PS.: A minha é curvada para a direita! 18 cm de puro prazer, venha conferir - 3226-89??

"Homens não choram!"

“Homens não choram” – Essa era a única frase que me vinha à cabeça quando eu me emocionava, frase que era apenas mais um dos plágios da religião judaico-cristã, hipócrita. Entretanto mesmo não estando disposto, mesmo tentando evoluir, eu sabia que essa frase me perseguiria até o último dos dias.




Já estava entediado... Entediado de tanto pensar no que estava pensando, de tanta solidão para uma pessoa que ainda tinha muito que realizar. Estava disposto a “curtir” a noite, badalar, como nos velhos tempos, quando a mocidade ainda habitava meu ser. Sabia que aos sábados a boate abria; sem muito pensar, tomei um banho, me perfumei e coloquei uma boa roupa.


Mesmo vendo tanta gente nova logo de cara na fila da entrada, mesmo eu sendo uma pessoa que aparenta ser bem mais jovem, bateu um grande medo da não aceitação. Mesmo relutante, eu decidi entrar, pedi uma dose de Whisky, acendi um cigarro e sentado, fumando, pensando, observei que um dos olhares me fitava; como eu estava disposto a um sexo rápido e fácil logo me aproximei, sem muitas palavras e beijos, fomos ao banheiro; logo entramos em uma cabine e o tesão chegou, eu, sentado no assento e ela de pé na minha frente, beijei sua barriga e fui descendo com meus lábios, com precisos movimentos abaixei a saia e como uma rápida preliminar fiz um sexo oral; me levantei e abaixei as calças, com os dedos tocando todo o corpo dela o prazer chegou rápido para ambos. Sem nenhuma cerimonia, com um sorriso nos despedimos e ela foi direto ao espelho arrumar a maquiagem enquanto eu saia do banheiro.


Contei o dinheiro e vi que era o exato para pegar o táxi e mais uma dose; em paz, feliz por ter feito bem a noite, terminei o copo e fui para casa.


Debruçado sobre a varanda, após um banho purificador, acendi mais um cigarro e me lembrei do sexo rápido, do olhar na boate, da solidão, e que eu não podia chorar.










Quando prendo o choro, afogo meus sentimentos; toda essa água, mágoa que deveria sair, inunda meu coração e cria essa fina película que me protege, película que parece ser forte e resistente, mas que apenas espera o momento que a pressão não aguente mais e a rompa.


*Enfim, de que adianta se dizer forte quando se é fraco? Quando já sou previsível em minhas atitudes e escrevo histórias melancólicas sem muito sentido? Talvez, juntando essas letras tenha a impressão de que não sou feliz, mas, é ai que se engana, me sinto numa felicidade plena tentando aprender e evoluir, mas sempre com a minha “película” (ATÉ QUE ELA SE ROMPA!).

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fechando e abrindo meus olhos a noite inteira.

Deitado em minha cama, pensando, esperando meu sono chegar; atrapalhado após sentir um prazer a qual me privo, não por medo, mas por amor. Lembrando das coisas que eu ouvi, ou deveria ter ouvido, das quais vivi mas já esqueci; lembrando das memórias quase apagadas que quando era presente não me interessava, mas, agora fazem muito sentido e tentam preencher o vazio inexistente, criado pelos meus momentos sozinho.


Banhado pela luz da obscura inconsciência, traçado pelo som do silêncio e falhando em desvendar o segredo deste mundo imundo. Tentando mudar a única coisa que falta para me completar, imaginando como poderei mudar o imundo que me cerca, o malcheiro da fossa que queima meu nariz; o malcheiro dos cadáveres enterrados pela “limpeza” do holocausto, pelos pensamentos de merda que adubam a medíocre vida de cada um de nós.

Eu sou medíocre! Classe média, notas na média, visões em cima do muro, fazendo fita, média para aparentar ser quem não queremos ser,média para nos incluir na sociedade. Não adianta querer ser diferente, sempre há alguém como você; sê alternativo! Ser emo, ser bandido, ser piranha, gay, preto, espírita, ateu, burro; sinto-lhe informar, ou, com grande prazer lhe informo; existem muitos como você!

Mais uma vez, perdido em meus pensamentos turbulentos, com medo de meus pais acordarem, cada vez com o sono mais distante, preciso lhe dizer... Vá à merda!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Besta - Obra baseada na vida morte de Aleister Crowley

A Besta


Obra realizada baseada nos fatos da vida e da morte de Aleister Crowley






“Naquele momento, dentro de mim, sentimentos confusos brotaram por alguns instantes, naquele momento me sentia uma besta humana, não tão forte quanto eu me imaginava, uma besta prepotente, aparentemente forte mas realmente fraco, com tudo aquilo eu escondia meu ego dentro de um baú empoeirado, era obrigado a esconder meus desejos e apreços, me tornava uma criança crua e sem vida, apenas uma singela máscara exterior perdurava em minha face, para fingir que estava tudo bem, para esconder a realidade em que me situava.”




Por toda a minha infância, eu era tido como uma bela criança, menino estudioso, educado; então podemos dizer que sou um bom ator. Porém, guardava dentro de mim minha verdadeira face, meus desejos e pensamentos, o meu verdadeiro ser.

Você leitor, não me julgue, não pense que sabes quem eu sou, até hoje realmente tenho dúvidas sobre isso, tudo o que faço é para apenas manter uma imagem? Ou realmente sou o que faço? Bem, isto não vem ao caso no momento, primeiro contarei minha história, compartilharei com você minha vida; apenas dei um aviso para os despreparados e preconceituosos.





Capítulo 1 - Memórias

Minha primeira memória mais significante talvez seja o tipo de memória que qualquer tipo de pessoa normal tentaria esquecer, mas, as memórias são o que formam uma pessoa, o passado forma a essência de uma pessoa, uma pessoa é o que vive, o que viveu, ou até mesmo, o que deixou de viver. Por mais que parecidos, nunca uma pessoa tem o passado como o da outra, além disso, a forma de se ver, a forma de encarar, a forma de lidar com os acontecimentos é o que difere uma pessoa da outra.

Foi uma gravidez muito esperada, eu queria muito ter um irmãozinho, todos estavam muito alegres, gestação foi ótima, então finalmente o dia do parto havia chegado. Eu tinha apenas 6 anos, dizem que uma criança de 6 anos não entende muito bem as coisas; ao contrário, uma criança tem uma maneira diferente de ver as coisas, como muitos adultos por ai, eu vi aquele momento como uma vitória, finalmente chegara o momento do nascimento daquela criança que mudaria minha vida, finalmente eu teria uma companhia, um amigo para fazermos muitas coisas boas juntas. Enquanto minha mãe tranqüila fazia as malas para levar à maternidade meu pai todo estressado para ir logo ao hospital, a maternidade ficava a poucos minutos de casa, foi uma viajem rápida, por causa do horário não havia trânsito, chegamos e minha mãe foi direto para a sala cirúrgica, me pediram para esperar naquele banco frio da recepção, minhas pequenas pernas que não alcançavam o chão balançavam freneticamente de ansiedade, a enfermeira responsável para me acompanhar tentava conversar comigo para me acalmar, o relógio preso à parede, de ponteiros, eu ainda não sabia ver as horas nele, mas via que muito tempo já se passara, círculos e mais círculos eram completados, e cada vez mais ansioso para a chegada do meu irmão.

Mais algumas voltas dos ponteiros meu pai chegou, eu tive uma rápida visão dele correndo pelo corredor, chorava muito de felicidade, então naquele momento soube que meu irmão havia chegado, a enfermeira pediu para eu esperar um pouquinho e que ela voltaria logo, ela conversou um pouco com um médico e voltou ao meu lado, fez carinho em minha cabeça e disse que minha irmã era uma menininha. Não conseguia acreditar, uma irmãzinha. Mas já estava muito tarde, o sono começava a chegar, me deitei no banco frio da recepção e peguei logo no sono como qualquer outra criança.

Quando acordei, já era meu pai me chamando, ele disse que eu já podia ver a mamãe, ele me levou pelos corredores e entramos no quarto onde mamãe estava, ela estava acordada, com o rosto todo vermelho, parecia que havia chorado muito, até pensei que a cegonha havia machucado ela, mas logo me lembrei que meu primo havia falado que era mentira, que deus é quem dava as crianças para os pais. Cheguei mais perto de mamãe, mas não via a minha irmãzinha, então resolvi perguntar:

-Mamãe, onde ela está?

-Sua irmãzinha está no outro quarto meu querido.

Então os olhos dela se encheram de água e ela balbuciou:

-Meu amor, você não vai ter irmãzinha.

Minha cabecinha começou a juntar as peças já sabia o que era, mesmo assim para fingir que não entendi peguntei:

-Então vou ter um irmãozinho, né mamãe?

-Não meu filho, sua irmãzinha tava dodói, ela não - depois de uma pausa, se recuperou e continuou - não sobreviveu,sua irmã está no céu agora.

Mamãe começou a chorar, o que eu pensava era verdade então, minha irmã morreu, eu não teria mais um irmão, fiquei muito triste, mas não chorei. Enquanto minha mãe chorava muito meu pai pediu para eu ir com ele para a recepção; agora aqueles bancos pareciam ainda mais gélidos, e foi ai que eu comecei a mudar.





Capítulo 2 – Dúvidas



Ergui rapidamente meu corpo na cama, me sentei encostado na cabeceira, com o corpo todo molhado de suor, e recordei do maldito pesadelo que acabara de ter, levei alguns instantes para separar a linha tênue da realidade e dos sonhos; quando me situei novamente, parei e refleti sobre o pesadelo, com o corpo ainda mole de alguém que acabou de acordar, e com a cabeça pesada de uma pessoa que teve um exaustivo dia, tentei esquecer este maldito pesadelo que me atormenta todas as noites.

Neste dia, na primeira vez que perdi alguém que eu não tive, no dia em que minha mente começou a mudar, eu me tornei o esboço do homem que sou hoje.

Ultrapassei novamente a linha dos sonhos e voltei para a realidade. Já estava na hora de tomar um banho, de me arrumar e ir para mais um dia de aula. Me levantei da cama, olhei à minha volta para me situar onde estava, aquele quarto da república que já me era velho conhecido, desde que entrei na universidade. Me dirigi em direção ao guarda-roupas para pegar o uniforme, foi ai que eu ouvi o barulho do chuveiro, não me lembrava de ter alguém comigo, à essa hora Mc Gregor já estava fora, abri a porta do banheiro, vi a silhueta feminina por detrás das cortinas, então ela disse:

- Ally, até que enfim acordou querido, venha tomar um banho comigo.

Sem nem saber quem me chamava, já fui tirando a roupa, dei alguns passos em direção ao chuveiro, abri a cortina, analisei por alguns minutos aquele belo corpo que eu provavelmente havia possuído noite passada, sem muito pensar entrei. Ela olhou para mim com um belo sorriso, tinha os cabelos loiros na altura dos seios, andei para trás dela envolvi meus braços na sua cintura, ela virou o rosto para trás e nos beijamos, enquanto ela virava seu corpo por dentro dos meus braços, eu ia para debaixo do chuveiro, aquela água gelada passando dentre nossos corpos excitados, encostei o corpo dela na parede, me ajoelhei diante dela como num ato de amor, desci minhas mãos até a altura do prazer, cheguei meu rosto para frente em encontro ao órgão dela, com simples mas efetivos movimentos eu a deixava cada vez mais excitada, quando ela estava a ponto do orgasmo, me levantei acariciando seus mamilos e a penetrei, no ato mais puro do prazer. O orgasmo não demorou a chegar já estávamos no ápice da excitação; com nossos corpos ainda unidos pelos braços continuamos o banho, sem nenhuma palavra, apenas com olhares que poderiam dizer coisas intraduzíveis pelas palavras.

Saí do chuveiro, me enrolei na toalha, peguei o uniforme que não tinha acabado de separar e me vesti. Quando eu já estava colocando a gravata ela pediu para eu a esperar, me sentei na cama e fiquei observando aquele belo corpo enrolado na toalha.

-Você já trouxe seu uniforme para cá? – Eu disse surpreso ao ver ela pegar suas roupas na mochila.

-Lógico, se eu ainda tivesse que ir ao meu andar me arrumar nos atrasaríamos, pois sei que você só sai quando a aula está prestes a começar!

Acendi um cigarro enquanto esperava ela se arrumar, 6 minutos, o tempo de o cigarro acabar e ela ficar pronta.

-Vamos? – Eu disse já irritado pela demora.

-Vamos!

Abri a porta com a chave que já havia pego enquanto esperava ela se arrumar, ela saiu, e tranquei a porta

-Ally, qual é a su... – Não a deixei completar a frase para dizer:

- Por favor, não me chame deste maldito apelido.

-Sim, me desculpe, não precisa de ser tão grosseiro!

Toda vez que alguém me chamava assim, me vinha à mente a imagem da minha mãe me chamando por este mesmo nome.

Sem mais nos falarmos, nos dirigimos para a universidade.

-Helena! – Gritava um garoto ao longe.

-Oi! Já estou indo. Beijo All... Ops, beijo Fernando. – Ela me deu um beijo no rosto e seguiu em direção ao garoto.

Agora eu sabia o nome dela, Helena. Rapidamente me veio à memória a noite passada e as cantadas baratas que eu havia dado para conseguir o seu prazer. Andei mais e cheguei na minha sala, as mesmas pessoas e o mesmo lugar! Sentei-me ao lado de Gregor e o sinal logo soou.





Capítulo 3



Após sete cansativas aulas, sem assuntos que realmente me interessavam, a tarde já caía. O dia para mim sempre começa naquele horário, após terminar minhas obrigações. Mas nem sempre foi assim, me lembro de quando criança, antes mesmo de fazer minas tarefas eu já queria brincar com meu primo Chamberlain, certo dia saí de casa bem cedo sem minha mãe ver, sabia que Chambie já me esperava debaixo da grande árvore no campo perto da casa dele.

Quando cheguei vi que Chambieestava com uma revista na mão, me aproximei, nos cumprimentamos e ele desenrolou a revista. Quando vi tinha uma mulher nua na capa, com um sorriso no rosto disse:

-Não acredito que você comprou isso!

-Mas eu não comprei, peguei no guarda-roupas do meu irmão. – Disse Chamberlain entusiasmado.

-Vamos ver logo, abre isso!

-Calma Alex, já vou abrir. – Rapidamente ele abriu a revista já no meio, onde as fotos estavam.

Quando começamos a ver aquelas fotos já começamos a ficar excitados, eu só havia visto aquelas revistas umas duas vezes só, meu pai tinha algumas escondidas em casa. Sem pensar muito, com meu pênis ereto abaixei minhas calças e comecei a me masturbar, percebi que Chambie estava envergonhado e perguntei.

-E ai? Não vai também não?

Após eu insistir mais um pouco ele também começou a se masturbar, minha atenção ficava agora dividida entre a revista e à Chamberlain. Parei por um instante e ele vendo parou também. Eu resolvi perguntar:

-Que tal um masturbar o outro?

-Você está doido Alex? Você sabe que isso é errado!

-A maioria das coisas boas nossos pais dizem que é errado, além do mais somos primos, não tem problema.

Eu me aproximei dele e fui dirigindo a minha mão para o pênis dele, ele recuou um pouco mas logo depois cedeu. A sensação era muito boa, a sensação mais excitante que eu já havia experimentado. Mais eu ainda queria mais, não me contentava apenas com aquela masturbação grupal, abaixei meu corpo em direção ao dele, envolvi o pênis dele com minha boca e fiz sexo oral.

Naquele momento minha vida sexual realmente começava, esses dias com meu primo foram os melhores dias da minha vida, com ele tive momentos que marcaram no meu ser e que despertaram o meu desejo oculto.





Capítulo 4



Após juntar os materiais da aula que havia acabado, saí da universidade com Gregor para irmos a um pub que ficava há 3 quarteirões da república, estava precisando um pouco de me distrair.

Nos sentamos numa mesa ao fundo e logo após o garçom veio, eu pedi uma dose de Absinto e Gregor uma de wísque.

-Alexander, por favor pare de trazer garotas para dentro de nosso quarto, já estou de saco cheio de ouvir gemidos todas as noites.

-Tudo bem, vou procurar outro lugar para levá-las.

Essa já não era a primeira vez que ele me pedia isso, sempre ignorei, e desta vez não seria diferente.

-Alexander, quando seu padrasto foi morar com vocês, por que você não gosta de falar sobre isso?

Ahh, por que ele tinha que sempre me lembrar desta época. Pouco depois de meu pai morrer ele veio morar conosco; ali naquele momento começava o inferno na minha vida, daquele momento em diante eu perdi minha infância para viver num inferno.

Minha mãe sempre submissa de acordo com os modelos cristãos que seguíamos, ela se calava diante dos atos dele, ela nunca retrucou nada do que ele falava, sempre abaixava a cabeça e concordava. Certo dia após voltarmos de uma festa de confraternização da igreja ele começou a gritar com minha mãe, não era muito diferente dos outros dias, era só chegar dentro de casa que ele mudava, a máscara que ele utilizava perto dos outros caía, ele se tornava quem era. Mas neste dia foi diferente, apenas por minha mãe ter discordado com ele sobre a maneira que ele nos educava ele deu um tapa no rosto dela e a agarrou pela garganta, cheio de fúria fui para a cozinha e peguei uma faca, saí correndo para meu quarto pois eu já sabia como sempre ele após brigar com mamãe vinha para meu quarto me bater.

Então o esperei, não demorou muito ouvi seus passos ecoando em direção à meu quarto; quando ele abriu a porta levantou a mão para cima de mim, num rápido reflexo de fúria enquanto ele ia abaixar a mão para me bater peguei a faca e cravei na mão dele, consegui sentir as serras cortarem sua carne e passarem por seus ossos, então ele deu um grito e eu ouvi ao fundo a voz da minha mãe:

-Ally, o que você fez seu demônio, como pôde fazer isso com seu pai? – Disse ela gritando.

-Esse desgraçado não é meu pai, é apenas mais um desses com que você vai pra cama. Você pensa que eu não sei que você sai com os caras da Plymouth?

Então ela saiu do quarto de cabeça baixa e foi para o banheiro ajudá-lo a fazer curativos. Enquanto isso, bem baixo mais claro, ouvi a conversa dos dois:

-Elizabeth, se você não der um jeito neste moleque eu vou matá-lo. Escreva o que eu estou te dizendo!

Naquele momento, dentro de mim, sentimentos confusos brotaram por alguns instantes, naquele momento me sentia uma besta humana, não tão forte quanto eu me imaginava, uma besta prepotente, aparentemente forte mas realmente fraco, com tudo aquilo eu escondia meu ego dentro de um baú empoeirado, era obrigado a esconder meus desejos e apreços, me tornava uma criança crua e sem vida, apenas uma singela máscara exterior perdurava em minha face, para fingir que estava tudo bem, para esconder a realidade em que me situava.





Sempre que alguém me perguntava sobre minha família memórias me vinham à mente, raramente eram memórias felizes pois eram poucos os momentos em que eu me sentia bem dentro de casa. Após dar mais uma viagem pelo meu passado respondi:

-Gregor, você sabe como foi dura a minha vida dentro de casa, por isso não gosto de comentar sobre, acredito que só de saber que após a morte do meu pai fui criado por uma dona de casa descontrolada que por vezes esquecia que era minha mãe e por um homem controlador que se dizia meu pai, já é o suficiente.

Gregor percebeu o nível de angustia que havia tomado meu coração então tentou se redimir pedindo mais duas doses de uísque e utilizando do silêncio.